25 dezembro 2010

Um texto genial de um humorista sobre o ateísmo

Um excerto:

"Desde o início da história, que é marcado pelo início da escrita pelos Sumérios há cerca de seis mil anos, os historiadores catalogaram mais de 3.700 seres sobrenaturais, dos quais 2.870 podem ser considerados divindades. Sendo assim, da próxima vez que alguém me disser que acredita em Deus, direi «Qual? Zeus? Hades? Júpiter? Marte? Odin? Krishna? Vishnu? Rá?…» E se me responderem «Só Deus. Eu acredito no Deus Uno», eu assinalarei que esse alguém é quase tão ateu como eu. Eu não acredito em 2.870 deuses e ele não acredita em 2.869."

Nada como o humor inteligente para abordar um tema bem sério.
Sois todos bem vindos ao meu blog «Persuacção» para lerdes o texto completo.

04 dezembro 2010

Alista-te... no Facebook

Um camarada nosso teve a excelente ideia de criar uma página da EPAM no Facebook.
É muito interessante ver a malta que vai lá à procura de antigos companheiros.
É aqui.

01 dezembro 2010

«A Última Missão» - livro de José de Moura Calheiros

Camaradas,
Julgo que nunca vos disse que o meu padrinho é o Coronel Pára-Quedista, na reserva desde 1981, José de Moura Calheiros.
Cumpriu três comissões de serviço no Ultramar – Angola (1963-1965) e Moçambique (1967-1969) como comandante de Companhia de Pára-quedistas; e Guiné (1971-1973) como 2º Comandante e Oficial de Operações do BCP12, COP4 e COP5 e Comandante do COP3.
Em Tancos, foi Comandante do Batalhão de Instrução, Comandante do Regimento de Caçadores Pára-quedistas e Comandante da Escola de Tropas Pára-quedistas.
Nos seus três últimos anos de actividade como militar (1977-1981) desempenhou funções de Chefe do Estado Maior do Corpo de Tropas Pára-quedistas.
Recentemente, devem ter presentes as notícias sobre a missão que ele integrou de resgate de corpos de soldados pára-quedistas que morreram em combate na Guiné, numa operação comandada por ele e que tinha como missão atingir e reforçar a guarnição de Guidage, cercada na altura pelo PAIGC.
Publicou agora este livro sobre a sua experiência e as suas memórias: «A Última Missão».
Agradeço-vos toda a divulgação que puderem fazer.
Abre aço!
Moura
Tenente de Administração Militar na Reserva (se não me engano)


Visita a página do livro «A Última Missão»
Visita a página do livro
«A Última Missão»

28 novembro 2010

A Filosofia e a Gestão - uma aula da Dra. Ana Andrade

A jornalista Joana Pereira, da revista «Exame», colocou algumas perguntas à Dra. Ana Andrade, professora de Pensamento Crítico da Universidade Católica do Porto. Quando li as respostas, achei logo que não seriam publicadas na íntegra na revista «Exame». E isso confirmou-se, pois só foram usados pequenos excertos no artigo. E logo na altura combinámos que eu publicaria as respostas dela:

Que contributos pode ter a Filosofia na Gestão? Normalmente, vende-se a ideia de que a Filosofia não tem aplicabilidade prática… Que pontes existem entre estas duas disciplinas?
Na verdade, a Filosofia contemporânea é vulgarmente encarada como algo que pertence ao reduto de um núcleo de iluminados, fechados numa qualquer torre de marfim do conhecimento, que discutem entre si (ou, no limite, consigo próprios) e escrevem, uns para os outros, máximas, aforismos e teorias crípticas que mais ninguém se preocupa em perceber. De resto, chego a pensar que se caiu no extremo de considerar que quanto mais indecifrável for uma teoria filosófica mais complexa e, consequentemente, mais respeitada ela se torna.
Mas nem sempre foi assim: basta pensar em Sócrates, que passava os seus dias na ágora, a discutir com os cidadãos de Atenas grandes questões filosóficas; ou mesmo em Marx, cuja filosofia económica e política indicava um caminho a seguir. E ambos (com um iato de vinte e quatro séculos) pretendiam que as suas ideias fossem usadas, enquanto modo de vida.
Quanto a mim, ou a Filosofia e os que a fazem descem da tal torre de marfim e fazem Filosofia para seres humanos, enquanto seres humanos que são, ou esta será uma área do saber que, como dizem os mais pessimistas, estará condenada a não ser reconhecida para além de um restrito circuito académico que se alimenta a si mesmo de uma verborreia abstracta, sem qualquer aplicabilidade.
Felizmente, e a partir da década de 1980, a Filosofia começa a ressurgir enquanto prática e, nos primeiros anos do século XXI, são inúmeras as obras, escritas por filósofos para não-filósofos, que constituem grandes sucessos de vendas, o que vem demonstrar que as pessoas estão a fazer as pazes com um saber que se distanciou delas mas que soube reformular-se (num processo nunca concluído), para voltar a elas. Como diz Rowland Smith, autor de Pequeno Almoço com Sócrates (Lua de Papel, 2010, ISBN 9789892309699, 224 pp. ), “é preciso voltar a estabelecer ligação entre a filosofia e temas como a vida, a morte, o sexo e o amor. Esse é o verdadeiro espírito da filosofia, não o de um quebra cabeças.”
Neste sentido, é fácil perceber por que é que a consultoria filosófica (algo que está a ser fortemente implementado nos países de raiz anglo-saxónica) está a trabalhar lado a lado com a Gestão.

Quais as correntes filosóficas que costuma aplicar à Gestão (ou, pelo menos, as que têm maior aplicação)? De forma muito sucinta, como é que analisa/explica a aplicabilidade dessas correntes à Gestão?
Creio que esta questão seria mais facilmente respondida por um gestor do que por uma professora de Pensamento Crítico (e outras filosofices). De qualquer modo, e porque a Gestão de Empresas é um saber bastante recente, os filósofos sempre se preocuparam mais com a sua área-mãe, a Economia. E, nesta área, surgem inevitavelmente nomes como:
• Desde logo, ARISTÓTELES (384 a.C.-322 a.C.) que, com o contributo que deu à lógica e à argumentação, erigiu todo o background teórico necessário a qualquer profissional que, como o gestor, age tendo em vista a mudança, o ajuste ou reajuste, ou mesmo a micro-revolução. Mas, para se inteirar destes factos, não há fonte melhor do que o livro do Dr. Paulo Moura, PERSUACÇÃO – O QUE NÃO SE APRENDE NOS CURSOS DE GESTÃO.
• ADAM SMITH (1723-1790), que defendia que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental, mesmo porque “o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse egoísta (self-interest), é levado por uma mão invisível a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade”;
• DAVID RICARDO (1772-1823), que se debruça sobre temas como a teoria do valor-trabalho, as relações entre o lucro e os salários ou o comércio internacional;
• JOHN STUART MILL (1806-1873), cuja teoria utilitarista (a acção moral é aquela que provoca a maior felicidade ao maior conjunto de pessoas) pode ser aplicada à Gestão como a muitas outras áreas do saber;
• JOHN MAYNARD KEYNES (1883-1946), defensor do Estado intervencionista e considerado o pai da macroeconomia moderna (pelo que os seus estudos não serão tão directamente pertinentes para a Gestão de Empresas), fundamenta ainda hoje grande parte dos planos económicos traçados pelas nações ocidentais.
• JOHN RAWLS (1924-2002), cuja teoria corresponde a uma reacção ao utilitarismo clássico (de J. Stuart Mill), que defendia que se uma acção maximiza a felicidade, não importa se a felicidade é distribuída de maneira igual ou desigual. Ora Rawls parte de algo muito diferente: todos os bens sociais primários (liberdades, oportunidades, riqueza, rendimento e as bases sociais da auto-estima) devem ser distribuídos de maneira igual, a menos que uma distribuição desigual de alguns ou de todos estes bens beneficie os menos favorecidos. De resto, em cada um dos princípios rawlsianos mantém-se a ideia de distribuição justa: assim, uma desigualdade de liberdade, oportunidade ou rendimento será permitida se beneficiar os menos favorecidos.
Todas estas teorias filosófico-económicas (sem demérito para muitas outras) podem, em maior ou menor grau, ser aplicadas na Gestão de Empresas. Contudo, crê-se, com Paulo P. de Moura, que o maior e mais profícuo contributo da Filosofia, para a área da Gestão, prende-se justamente com a teoria da argumentação, com a lógica informal, com a arte de convencer, para mudar — a que poderíamos adir reflexões sobre ética ou, naturalmente, a actividade de um consultor filosófico ou filósofo de empresa.

O Paulo Moura falou-me no conceito de “consultoria filosófica” e disse-me para falar consigo sobre este tema. No que consiste? Como se procede?
Estou convicta de que, a curto ou médio prazo (embora não necessariamente nos países do Sul da Europa, ainda agarrados aos modelos tradicionais de gestão, quase familiar, e por isso avessos à evolução empresarial tal como tem vindo a acontecer nos países do Norte da Europa e Estados Unidos da América), o filósofo de empresa (ou consultor filosófico) será um colaborador permanente e de suprema importância nas organizações do século XXI, “com lugar reservado no parque de estacionamento da empresa”, no dizer de Lou Marinoff (MAIS PLATÃO, MENOS PROZAC, Ed. Presença, 2002).
Apesar de não se tratar de um fenómeno novo (basta pensar na tradição filosófica que remonta à Antiguidade Grega e na praxis de autores como Sócrates, Platão e Aristóteles ou todo o movimento sofista), a verdade é que é difícil pensar numa filosofia prática, empresarial, quando o que temos em mente é o academismo circunscrito a que esta área do saber se votou. Mas a verdade é que, para os gregos antigos, a filosofia não era algo apartado da vida; pelo contrário, tratava-se de um modo de vida que buscava o bem, a justiça, a verdade, a autenticidade e outros valores determinantes. Deste modo, a filosofia não começou por ser (nem se quedava em ser) um puro exercício intelectual mas antes um modo de transformar modos de ser, de actuar e de ver o mundo.
Ora é justamente nesta concepção que radica, em última análise, a pedra de toque do que é, hoje, a consultoria filosófica. Esta, assumidamente multifacetada, é uma actividade que não só fornece a análise lógica de um assunto ou problema em particular como, mais ainda, explora a relação daquele assunto ou problema com todo o vastíssimo sistema de crenças e valores que norteiam o comportamento humano.
É a capacidade de “dar um passo atrás”, de ver o problema na sua universalidade e, depois, de o decompor e de o analisar radicalmente (no sentido de descer à sua raiz) que constituirá uma mais-valia determinante numa empresa ou em qualquer organização.
A consultoria filosófica é já considerada como uma actividade séria: há filósofos a trabalhar como consultores para governos, indústrias e profissões, proporcionando serviços que visam a previsão e resolução de conflitos entre princípios morais e códigos de conduta profissionais ou, mais frequentemente, a relação entre princípios éticos abstractos e exercícios concretos de ética. E isto reveste-se de suma importância numa era em que, se a empresa actuar de acordo com princípios éticos, os prejuízos financeiros (decorrentes de indemnizações por danos éticos, por exemplo) poderão ser significativamente reduzidos. Por outro lado, é por demais evidente que as organizações íntegras funcionam melhor do que as que têm vícios. Também é verdade que todos sabemos que é possível gerir um negócio lucrativo sem qualquer ética; mas os que assim procedem estão permanentemente em alerta, temendo a polícia ou qualquer outra entidade reguladora, com medo de sofrer represálias e de terem de prestar contas pelos seus actos. Aplicar princípios éticos é muito mais vantajoso para o ser humano enquanto pessoa e enquanto homem ou mulher de negócios.
O consultor filosófico ou filósofo de empresa a tempo inteiro poderá ainda aconselhar os trabalhadores na resolução de problemas que interferem com o desempenho das suas tarefas (o que nada tem que ver com a acção de um psicólogo), animar reuniões de trabalho no sentido de melhorar as performances de fornecedores e gestores e, ainda, actuar junto dos mais elevados níveis da direcção para melhorar as dinâmicas empresariais.
Todas estas actividades, de cariz claramente filosófico, são cruciais para se tirar mais e melhor partido do trabalho e da vida — e qualquer delas terá de ser levada a cabo por indivíduos formados filosoficamente.


Falta pensamento crítico na Gestão? Tem exemplo práticos que possa dar?
Falta pensamento crítico ao ser humano em geral; logo, também os gestores carecerão dele. O pensamento crítico que o espírito filosófico proporciona é, ou deveria ser, transversal a todas as áreas do conhecimento, isto é: mal estará a humanidade no dia em que só quem for detentor de uma licenciatura em Filosofia (mesmo porque nem todos os que passam pelo curso superior são dotados de pensamento crítico) possui a autonomia, a inquietude e a angústia que o pensamento filosófico produz em quem o vive.
Defendo que o ser humano do século XXI está demasiado preocupado em contrariar o stress, a ansiedade, a insatisfação. Para tal, procura conforto espiritual e físico nas religiões e práticas desportivas que os levam à meditação, tornando-se pessoas mais calmas, menos combativas, menos críticas. E o mal radica justamente aqui: o ser humano deve querer sentir-se acordado, atento, vivo. E se o fizer, efectivamente, é inevitável que se sinta angustiado, desconfortável, inconformado, porque se depara com injustiças, com questões para as quais (ainda) não há resposta, com o mal, com a imperfeição. É daqui que nasce o pensamento crítico que deverá levar (se pretendermos, como eu defendo que se deve pretender) à mudança prática de situações que desejamos diferentes. Identificar o que está errado é fácil; empreender toda uma estrutura de raciocínio que nos leva do erro à sua superação é difícil, dá trabalho, é uma maçada: há que desconstruir o problema, dividi-lo em sub-problemas e atacar cada um de per se, no sentido de compreender o todo e solucioná-lo. Não é algo imediato, nao há fast philosophy. Mas só assim caminharemos no sentido de formar uma humanidade que sabe quem é, o que faz e porque age como age.
Do mesmo modo, um gestor que use da mesma atitude crítica saberá lidar com recursos, pessoas e bens de um modo cuidado, fundamentado e, sobretudo bem estruturado, porque analítico e assente num raciocínio consequente.

Pode indicar algumas máximas dos filósofos antigos que tenham grande aplicação no mundo das empresas e dos gestores? Que lições têm estes filósofos a dar aos gestores?
Qualquer das respostas anteriores poderá caber nesta última questão. Mais do que máximas ou aforismos, o que a Filosofia tem a dar à Gestão é uma praxis, um modo de estar e de agir no mundo empresarial, que vai desde a resolução teórica de problemas à (re)organização estrutural ou valorativa de uma organização.


Quem fala assim, pode ter câimbras mas não é gago!

«Lições (úteis) de filosofia para executivos»

A «Exame» nº 260 (Dezembro/2010) publicou um artigo que teve a minha colaboração, bem como da minha amiga Dra. Ana Andrade, professora de Pensamento Crítico da Universidade Católica do Porto.
Clicando na imagem, acede a esse artigo, em formato pdf:

07 novembro 2010

Mensagem de um camarada de 1992

"Andei na EPAM (Lumiar) no 2º turno CFS/CFO 1992.
O comandante de Pelotão era o tenente Baptista e o Sargento era o furriel Neves.
O Comandante de companhia era o Capitão Ramalhete e o comandante de unidade o tenente coronel Mila Filipe.
Anda por aqui alguém dessa altura?
Cumprimentos
Jorge Miguel Carvalho
jmiguel.mfc@netcabo.pt"

Olá, Jorge Miguel. Vou publicar e divulgar esta tua mensagem. Boa sorte.
Aconselho-te entretanto a seguires as indicações que damos aqui.

29 outubro 2010

Eu bem sei que vamos dormir mais uma hora no domingo...

... mas preferia que estivessem quietinhos com as horas!
Quem concorda comigo decerto assina e divulga esta petição, que quero apresentar à Assembleia da República com pelo menos 4.000 assinaturas (para ser obrigatoriamente agendada para apreciação em Plenário da Assembleia da República): «Não à mudança de hora».

Consulta e assina a petição

Para quem quiser divulgar esta petição na sua página, há «banners» disponíveis aqui.

31 agosto 2010

Mensagem deixada por um camarada...

... neste texto do blog:

"Olá
Passei aqui e recordei o dia em que entrei pela primeira vez na EPAM, no dia 1 de Setembro de 1980, onde fiz a recruta e a escola de cabos, tendo sido transferido para o BIMEC em Santa Margarida.
Aqui fica um abraço a todos quantos por lá passaram.
Albino"

26 abril 2010

Mensagem de um camarada de 1994

"Muito bom dia!
Ao tentar localizar algo que se relacionasse com o meu tempo de tropa e poder encontrar camaradas do meu tempo, encontrei este seu blog, que me deu muito prazer ler e rever algumas imagens...
Gostaria de saber se me pode ajudar a obter algum tipo de ajuda para encontrar meus camaradas... sou de 1994...
Muito obrigado e desculpe o abuso deste mail...
Abraço
Joaquim Peito"

Como já te expliquei, temos uma pista para quem quer tentar obter contactos da EPAM. E agora até coloquei um link ali no menu lateral.

11 abril 2010

O Costa em missão...

... nos seus tempos de Centro de Gestão Financeira da Região Militar Centro.


Ao abrigo do direito de resposta:
"Depois do ataque isolado, o ataque em “maça”
Costa"

Fotografias encontradas durante arrumações

(Re)conhecem estes três garbosos guerreiros?



30 março 2010

Mais um pedido de contactos

"Olá pessoal
Sou o MADRUGA, sou do 1º turno CGM/CSM de 89. Gostava de encontrar o pessoal. Só tenho o contacto do Castanheira.
domingosmadruga@gmail.com 913714783
abraços
Domingos Madruga"

29 março 2010

Como obter contactos de camaradas da EPAM?

É uma pergunta que cada vez mais gente nos coloca.
Ensina quem sabe:
"Talvez através do SMOR AM, Paiva, que é o SMOR da Escola Prática dos Serviços - Póvoa do Varzim, [se] possa obter algumas informações úteis, uma vez que todo o arquivo da antiga EPAM seguiu para lá.
Se tiver acesso à lista de nomes da incorporação, pode começar o processo de descoberta de alguns contactos ou moradas, através da PT, TMN, Vodafone, Registo de identificação, etc., etc.,...
Telefone da EPS-Póvoa do Varzim: 252 600 150
Um grande Abraço
Viktor Pereira"

22 março 2010

Mas afinal... a EPAM acabou?

Um esclarecimento de quem sabe:

"Caros Amigos e Camaradas de armas,

V. Exªs estão um pouco desactualizados; talvez não fosse má ideia uma reincorporação e mais uma recrutazinha!...
A EPAM-Lisboa foi extinta e transferida para a Póvoa do Varzim ( +/- há 12 anos), tendo sido ali criada uma infraestrutura de raíz designada por EPS (Escola Prática dos Serviços), que agrupa a Administração Militar, Serviço de Material e Serviço de Transportes; o antigo BAM desapareceu. Tem sido comandada até agora por um Coronel de Administração Militar (actualmente Coronel Oliveira Gomes).
Como sabem, nas instalações da antiga EPAM no Lumiar, funciona uma Universidade (ISEC - Instituto Superior de Educação e Ciências), aonde fizemos o jantar de comemoração do nosso 25º aniversário. Efectivamente a transferência da EPAM para a Póvoa do Varzim, naqueles moldes, deixou a Administração Militar mais enfraquecida, consequências das reestruturações que se vão fazendo por aí. Para a malta de Lisboa e arredores foi pior, porque de vez em quando deslocava-se à velha EPAM para matar saudades, mas há sempre a possibilidade de se organizarem e fazerem naquele espaço alguns convívios de vez em quando, pois o espaço mantém-se quase inalterado.
Vamos alimentando o blog com cada vez mais informação e quem sabe um dia ainda voltamos a encher a Parada da velhinha EPAM.

Um abraço

Victor Pereira"
E-mail: viktor.pereira@netcabo.pt


Reconhecem esta entrada? Sim, foi a nossa porta d'armas...

Clicando na imagem acedem à página do ISEC, onde podem ver mais fotos das instalações, que poucas alterações têm desde que nós por lá andámos.

21 março 2010

Um genuíno Padeiro


"Caro Camarada

É com imenso prazer que escrevo para relatar uma boa parte da minha vida militar.
Sou do Barreiro e vivo em Almada.
Ingressei na Bela EPAM em Maio de 87, ou seja 2º turno de 87.
Estive na padaria.
Fiz a recruta na EPAM comandado pelo sr. Tenente Costa e ajudado pelo 2º Sargento Raposo.
Quando passei a pronto fiquei na padaria, chefiada pelo então 1º Sargento Jesus.
Estive como pronto na COAI.
Comandada na altura pelo Capitão Ramalhete, que depois saíu e ficou o sr. tenente Caldas, que agora já é Coronel.
Continuo sempre atento às notícias da nossa sempre grande EPAM.
Mesmo depois de ser extinta é sempre a nossa EPAM.
Já agora, se tiver acesso a contactos de pessoal do 2º turno de 87 - panificação, magarefes...

deste camarada
Olivio Leitão"
E-mail: olivioleitao@hotmail.com

20 março 2010

Mensagem de um padeiro do 3º turno de 1989

"Caro Camarada...
É com muito orgulho e felicidade que vejo um Blog da nossa querida EPAM, pois foi lá que assentei praça no dia 9 de Outubro de 1989. Embora tivesse só um mês e meio lá porque fui transferido para a EMEL em Paço D'arcos, sinto que fiz parte um pouco da história dessa Escola. Gostaria de felicitar a todos que participam desse encontro que vocês fazem.
Se encontrares alguém do 3º turno de 89, gostaria que me enviasses o email das pessoas.
Um grande abraço a todos que fazem ou fizeram parte da EPAM.
Soldado Oliveira 3º 89
e-mail: paulo0747@gmail.com"

Fazer parte agora é impossível, porque a EPAM já não existe.
No nosso blog, ao lado, estão ligações para outras páginas de outros turnos da EPAM. Sugiro que os contactes também.
Malta, alguém consegue dar pistas para o Paulo Oliveira reencontrar pessoas do turno dele?

03 março 2010

EPAM 1984 - um novo blog de malta que passou pela bela EPAM


"Apresenta-se o soldado recruta Silva, 2º turno de 1984, 3º Pelotão da 4ª Campanhia Sold. Reab. de Víveres!
Estive a ver o blog, pois fiz a minha recruta na Epam Lumiar em 1984, depois fui destacado para o RIFT Tavira mais 12 meses!
No entanto, nunca esqueci os bons tempos passados na recruta e a boa camaradagem na caserna 8.

Jorge Rodrigues"

Blog http://epam1984.blogspot.com/

28 fevereiro 2010

«Free Zone» - nova revista online...

... com uma carta de trás da serra deste que se assina Paulo Proença de Moura.



Está disponível desde ontem o número zero da nova revista online gratuita «Free Zone». Além do Pedro Laranjeira, director da revista, colaboram outros amigos meus: Miss Joana Well (com a sua excelente "carta aberta sobre a prostituição"), Jorge Castro (com uma oração à EDP) e Raim (que ilustra, magistralmente como sempre, a minha crónica).
A revista completa está disponível para descarregar aqui, em formato pdf.

23 fevereiro 2010

EPAM 1983

"Caro Moura,
Tudo bem!
Vê lá se te lembras dalgum destes basarocos.
Como são de 1983 podem ter sido vossos instrutores ou coisa que o valha!
O basaroco ainda por cima chama-se Penetra. hehehheh!
Pedro Silva Penetra, é o furriel, à esquerda, no meio dos dois sargentos, nessa foto de graduados que se calhar conheces!
Na foto dos instruendos é o terceiro da direita, em baixo.
Abraço,
Fernando Alagoa"


13 fevereiro 2010

Mensagem do ex-furriel Claro

"Caros amigos,
Eu sou da incorporação de 1987 - CGM.
Hoje, por mero acaso, encontrei um camarada desse tempo e em conversa decidi criar um blog sobre esses tempos.
Pus-me a pesquisar e encontrei o vosso blog.
A minha ideia é de facto criar algo idêntico.
Resolvi também escrever-vos, pois, como sou duma incorporação posterior talvez alguns de vós tenham «metido o chico» e ainda lá estivessem no meu tempo.
Ainda apanharam o Major Silva Marques?
Eu pertenci à companhia de serviços, secção de alimentação.
Não sei se me cruzei com algum de vós!
Um abraço,
Fernando Alagoa
Ex furriel Claro

Adenda - Espero que não se importem mas vou copiar umas fotos do vosso blog. Só referentes à Escola. Edifícios e brasão.
O embrião do nosso blog já está no ar!
Bem hajam!"

Força nisso, rapaz. Usa à vontade as imagens e os textos do nosso blog.
De certeza que terás contactos de malta que te ajudará a "apanhar os miolinhos de pão [ou não fôssemos padeiros] para reconstruires os tempos de EPAM".

Já agora, o blog desta malta é aqui: http://epam1987.blogspot.com/

28 janeiro 2010

E-mail recebido ontem

"Meu Caro
A navegar na net, apanhei o blog que subscreve sobre a EPAM. Deixe-me dizer que recordei os meus tempos de tropa com muita alegria ao passar pelos variados temas que apresenta. Eu não tenho infelizmente contacto com nenhum dos meus ex-camaradas. A única pessoa que de vez em quando até vejo é um oficial que na altura julgo que me deu recruta: é através da TVI, no seu programa «Artes e Letras", o João Paulo Oom de Sacadura. Recordo também o Aspirante Belfo e o Furriel Saldanha, um ou outro camarada ainda os vi nos anos 90, mas agora nada sei: Por isso queria enviar-lhe algumas fotos, de forma a que se não se importasse as expusesse no seu blogue, quem sabe ainda aparece alguém....
O meu nome é Fernando Alberto Almeida.
Tinha o nº mec. 04215484, do 3º turno de 1984, soldado adj. de intª da CS/BCS e fui louvado em Novembro de 1985.
Se bem me recordo o Comandante da unidade, na altura, seria o Tenente Coronel Cunha Bispo.
Como é lógico, gostaria de saber o paradeiro de alguns Camaradas.
Vivo em Oeiras e estive sempre ligado ao ramo automóvel exercendo sempre funções de Responsável do departamento de peças. Neste momento estou a mudar de ramo.
Melhores Cumprimentos
Fernando
faganero@gmail.com

ps - Acho que não necessito de legendar as fotos. Todos sabemos os locais, certo?"

Aí estão a tua mensagem e as fotos. Boa sorte!